Dia dos Direitos dos Animais 2011

E foi dada a largada para o evento mais super-ultra-imperdível do ano.
No Dia dos Direitos Animais (10 de dezembro) a SVB-Porto Alegre vai lembrar a data com um jantar especial.
Mas não fica só nisso. Na ocasião, a SVB-Poa e seus parceiros sortearão jantares, almoços, livros e muitas outras surpresas deliciosas.

E tem mais! Você pode concorrer a um para de ingressos para o jantar, bastando responder a pergunta que está na página do evento no Facebook. Para participar da promoção é preciso fazer parte do Grupo SVB-Poa no Facebook.
(http://www.facebook.com/groups/176043585818476/)

Página do evento:

https://www.facebook.com/events/197281820354804/

A carne branca é uma grande ilusão

“É sempre possível acordar alguém que esteja dormindo, mas barulho algum vai acordar alguém que finja dormir.”

Jonathan Safran-Foer

Desde 2005, quando participei da fundação do primeiro grupo gaúcho da Sociedade VegetarianaBrasileira, já conversei com centenas de pessoas no nosso estande, por internet e em eventos. Nessas conversas foi possível destacar uma série de mitos sobre vegetarianismo que ainda estão entranhados no pensamento de muita gente. Alguns dizem respeito à ingestão de proteína (“mas de onde você tira sua proteína?”), à suposta sensibilidade das plantas (“mas o tomate também sente dor”), à criação de crianças vegetarianas (“respeito sua opção, mas não queira forçar os seus filhos!”),  e a muitas outras opiniões cambaleantes transformadas em fatos incontestáveis. A maioria dessas ideias obtusas vai aos poucos dando lugar à informação bem fundamentada e ao bom senso. Mas um dos mitos permanece, sempre forte, o da carne branca.

 

Como todo mito, este nasce da desinformação, que gera a presunção de uma verdade que, por fim, leva a uma total falta de questionamento. Mas vamos a ele. O mito da carne branca é um pouco mais difuso e menos objetivo que os outros mitos, mas pode ser simplificado assim: “o problema mesmo é a carne vermelha, portanto, se eu consumir apenas carne branca já estarei fazendo minha parte”. Esse é apenas um dos lados, há outros ainda, como “carne branca é mais saudável” ou “a galinha foi feita pra isso mesmo”.

Ao contrário de outros argumentos de onívoros, muitas vezes usados somente com intenção de provocar e confundir, por vezes numa atitude defensiva tão forte que mereceria a opinião de um daqueles psicanalistas de programas televisivos, o mito da carne branca é preocupante pois parte, invariavelmente, de pessoas bem-intencionadas.  E sua avó já lhe ensinava: “de boas intenções...”

Nos eventos em que mencionei anteriormente, as pessoas me vem revelar com indisfarçável orgulho a sua opção pela carne branca. “É um absurdo o que fazem com os animais, né? Eu só como carne branca”, me disse um senhor. Um casal jovem, sorridente,  me abordou outro dia, “Lá em casa a gente já aboliu a carne vermelha, agora só peixe e um franguinho.”  Uma vizinha: “Também sou vegetariana! Só como galinha caipira.” Uma prima já está há uns oito anos, segundo ela, “quase vegetariana”. Sim, você adivinhou, no Natal ela se esbalda com o peru, afinal, é  carne branca... Eu poderia encher algumas páginas (e também a sua paciência) com esses diálogos reveladores. Confesso que quero ficar comovido com esses depoimentos, pois entendo  que esse povo todo está sim fazendo um grande esforço alterando seus hábitos alimentares. Parecem estar em busca de aprovação, querem acreditar que chegaram lá, que fizeram a sua parte, acredite, seus olhos brilham quando pronunciam aquelas frases. Mas, tal como em Matrix, lhes dou a opção da pílula vermelha.

Se tivesse que recomendar apenas um tipo de animal para você comer (o que eu jamais faria), o último deles seria o frango. O frango é sem dúvida o que mais sofre durante todo o processo de criação até o abate. Para começar, não há nada de natural na criação desses animais, que já nascem condenados: desde filhotes têm seus bicos cortados com uma lâmina quente; como são selecionados aqueles que dão mais carne, têm estrutura óssea incompatível com seu peso, o que gera deformidades internas e externas; jamais chegam a ver a luz do dia, ficando confinados em espaços equivalentes à meia página de um jornal, e suas patas nunca sentem o chão, apenas grades. Os que não acabam por morrer asfixiados durante o transporte, quando são encaixotados aos milhares em caminhões, são escaldados vivos e sangrados até a morte. E vou me abster de detalhar a “vida” das galinhas poedeiras. Galinhas e frangos são os animais de criação abatidos com o mais curto período de vida.

De onde surgiu o mito da carne branca ainda não sei. Mas, como diz o Dr. Marcio Bontempo, “A carne branca é uma grande ilusão. A carne branca é bicho, é animal também”. É perfeitamente compreensível que a eliminação da carne branca da sua dieta seja apenas uma etapa de um (desnecessariamente) lento processo que objetiva o vegetarianismo. Mas, se você cortou a carne branca pensando nos animais, pense de novo.

Diego Lopes

Como ser vegano na terra do churrasco - Caderno Donna

Reproducao na integra da reportagem publicada no Caderno Donna do jornal Zero Hora em 5 de junho de 2011. (agradecimentos: Loraine Luz)

Tudo o que você queria saber sobre vegetarianismo...

Tudo o que você queria saber sobre vegetarianismo mas não tinha para quem perguntar

Vegetarianos ingerem proteína suficiente?

Como substituir os derivados de animais na dieta?

Crianças e grávidas podem abdicar da carne?

E o leite, é mesmo necessário?

Dois grandes nomes do vegetarianismo nacional - Dr. Eric Slywitch* e Marly Winckler** - estarão em Porto Alegre em um bate-papo com você, para tirar todas as suas dúvidas sobre alimentação vegetariana.

A entrada é gratuita:

Para garantir sua vaga, inscreva-se pelos telefones:

3072-8637

9151-8633

Quando: no próximo sábado, dia 19 de fevereiro

Onde: Café Bonobo (Rua Castro Alves esq. Felipe Camarão - Bom Fim)

Que horas: às 19h30

*O Dr Eric Slywitch  é médico (formado pela Faculdade de Medicina de Jundiaí); Mestre em Nutrição (pela UNIFESP / EPM); Especialista em Nutrologia (pela ABRAN - Associação Brasileira de Nutrologia); Especialista em Nutrição Parenteral e Enteral (pela SBNPE - Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral);

Pós-graduado em Nutrição Clínica (pelo GANEP - Grupo de Apoio de Nutrição Enteral e Parenteral)

Docente dos cursos de especialização (pós-graduação "latu sensu"):
GANEP (Grupo de Apoio de Nutrição Enteral e Parenteral)
IPCE (Instituto de Pesquisa, Capacitação e Especialização)
Faculdades CBES (Colégio Brasileiro de Estudos Sistêmicos)

Coordenador do Departamento de Medicina e Nutrição da SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira)

Autor dos livros "Alimentação Sem Carne" e "Virei vegetariano. E agora?" e colunista da Revista dos Vegetarianos

**Marly Winckler é presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira

Home - O Filme

Lançado simultaneamente nos cinemas, em DVD, na televisão e no Youtube, o documentário Home - Nosso planeta, nossa casa, é mais um filme que apresenta a degradação do planeta em virtude do aquecimento global. A diferença é que se vale de belíssimas imagens de lugares de todos os continentes (inclusive do Brasil). Narrado pela atriz Glenn Close, o filme mostra os erros que o homem tem cometido pela exploração dos recursos naturais e tem um final surpreendentemente otimista, apresentando algumas soluções.

Ao contrário do famoso Uma Verdade Inconveniente, vencedor do Oscar de melhor documentário em 2007, Home fala do impacto da indústria da carne no meio ambiente. Compara a criação intensiva de gado com campos de concentração, mostra a devastação da amazônia, em que as florestas deram lugar a plantações de soja. Segundo ofilme, 95% desses grãos servem para alimentar bois e aves ("a floresta se transforma em carne"). Do filme:
"É preciso cem litros de água para produzir 1kg de batatas, 4 mil litros para 1kg de arroz e 13 mil litros para 1kg de carne".



Abaixo, o trailer, sem narração:





Aqui o link para assistir o filme na íntegra.

Curso de Confeitaria Vegana

Dia 16 de janeiro a Casa Verde vai sediar um curso de culinária vegetariana totoalmente inédito em Porto Alegre. A ministrante é Lilian Rodrigues, que vem de Curitiba para ensinar os segredos da confeitaria vegana.

Abaixo, informações cedidas pela CasaVerde:


LOCAL: Restaurante Casa Verde
INVESTIMENTO: R$ 70,00
Inscrições somente no LOCAL ou via depósito bancario mediante comprovante de pagamento,
até o dia 14 de Janeiro”

10 receitas com variações, dentre elas:MUFFINS
CUPCAKES
ROCAMBOLE
COBERTURAS
BOLO SEM GLÚTEN
MASSAS BÁSICAS PARA TORTAS

E mais:
-Manual-Técnicas de preparo
-Técnicas de decoração
-Técnicas com chocolate
-Uso adequado de utensílios
-Alternativas ao uso de ovos


Atenção! O ambiente estará climatizado com temperatura cerca dos 20º.

Maiores informações através do e-mail: casaverdeveg@gmail.com ou fone: 3372-5772